quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto:

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

O relato apresentado possui a finalidade de observar com quais formas o preconceito linguístico está impregnado no nosso cotidiano, principalmente pelos responsáveis que deveriam pôr um fim no ato de zombar das pessoas que não tiveram a mesma educação que eles. Meu nome é Mônica Hermes, eu tenho 19 anos e estou cursando o segundo semestre de Letras, na Universidade de Passo Fundo.

Esse trabalho é referente à disciplina de Sociolinguística, turma de 2020/02 na qual possui como docente Marlete Sandra Diedrich, Doutora em Letras. No ano de 2019, eu trabalhava em um setor com mais uma mulher, formada em Letras. Num determinado dia, esta mulher desdenhou da forma de falar de umas das auxiliares de limpeza, a qual, ao pedir licença para limpar o local em nos encontrávamos, falou da seguinte forma:

- “A sinhora podi mi dar licenca, frô?”

No mesmo momento, a mulher que estava ao meu lado, ficou perplexa e começou a proferir xingamentos com o que ela chamara de “falta de educação” por parte da faxineira, finalizando a frase com:

- “Vamos criar vergonha na cara e aprender a falar direito, não é mesmo, flor?”

Teria sido correta a atitude dessa colega de trabalho? Tal ação causada por essa profissional que deveria ter conhecimento no assunto, uma pessoa que possui a profissão de tocar outras vidas, com certeza ensinar, mas de forma mais humana, pode desdenhar da educação que o outro não teve?

O problema é social, não linguístico. Pessoas com vivências diferentes vão falar de forma diferente, não significa que está errado, foi apenas o jeito que elas aprenderam. Nem mesmo o falante que tem o mais profundo conhecimento da norma culta consegue segui-la 100%. Por que então alguém que tem uma graduação completa consegue se achar no direito de corrigir, de forma ríspida e grosseira, aqueles que não usam a pela norma-padrão?

 

Mônica Hermes, acadêmica de Letras, na Universidade de Passo Fundo.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

tema de redação da Semana - 15.06.2020


Texto 1

Fábio Malini, especialista da Universidade Federal do Espírito Santo, estuda esse fenômeno em larga escala e acredita que o “discurso de ódio” tem maior potencial para fazer “viralizar” determinadas opiniões. Eles proliferam porque há um alvo específico e, também, são pensados numa lógica de polarização.
Uma realidade que foi mostrada no especial produzido pela BBC Brasil, intitulado “Democracia Ciborgue“, onde foi desvelada a atuação de perfis falsos nas Eleições brasileiras de 2014 para manipular a população.
Entre os principais exemplos em que as “fake news” produziram efeito real, estão os plebiscitos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e sobre o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, além das eleições nos EUA.
Ganharam projeção nas redes conteúdos como a suposta notícia de que o papa Francisco havia apoiado Donald Trump na corrida eleitoral e a de que o ex-presidente Barack Obama não era americano, o que o motivou a divulgar a própria certidão de nascimento.

 

Texto 2


Texto 3

[…] Antes mesmo de se eleger presidente, Donald Trump elegeu para si e seus seguidores um inimigo. A imprensa e, fatalmente, a verdade. Menos de um mês depois de assumir a Casa Branca, Trump aninhou-se em sua ágora digital para trombetear, em um tuíte: “A mídia FAKE NEWS (os falidos @nytimes, @NBCNews, @ABC, @CBS, @CNN) não é minha inimiga, é inimiga do povo americano!”.
Nomear um oponente forte e contra quem as pessoas possam facilmente se voltar é uma tática de exercício de poder tão antiga e universal quanto eficaz. A Revolução Francesa e os comunistas russos designaram “inimigos do povo” para justificar o uso da guilhotina, dos gulagui.
Destacar o jornalismo profissional como esse inimigo tampouco é um recurso original – e é uma das maneiras mais eficientes de retroalimentar a polarização de uma sociedade. Nos Estados Unidos, Richard Nixon, que renunciou em 1974 emparedado pelo escândalo de Watergate, exposto pelo jornal Washington Post, foi feroz contra a mídia já no início dos anos 1960.
Em 2006, Evo Morales, presidente da Bolívia, classificou como seus “inimigos número 1” a “maioria da mídia” – argumento recorrente de Hugo Chávez, da Venezuela. Daniel Ortega, da Nicarágua, chama repórteres de “filhos de Goebbels”. Trump soa, a essa altura, como uma paródia de populistas latino-americanos.
Sua estratégia, porém, tem nuances que lhe conferem um grau diferente de sucesso. Uma distinção fundamental é a absoluta distorção que Trump emplaca do termo fake news. Primordialmente, fake news era a definição de postagens com conteúdo deliberadamente falso, travestido de notícia, espalhadas em redes sociais com um propósito espúrio – fosse de caçar cliques ou de influenciar uma eleição.
O caso mais notório, não acidentalmente, são as fake news disseminadas pelo governo russo no Facebook e em outras plataformas em 2016, que beneficiaram Trump e o levaram à Casa Branca (“Papa Francisco choca o mundo, apoia Donald Trump para presidente” foi uma das mais compartilhadas).
Trump, hoje sob poderosa investigação sobre como interagiu com os russos para se eleger, apropriou-se do termo fake news. Repetiu as palavras até esvaziá-las de sentido para, então, perverter seu significado em definitivo.
Trump passou a classificar o noticiário sobre a investigação e qualquer outro desfavorável a ele como fake news. O êxito dessa tática pode ser verificado em comentários de notícias na internet e na réplica, pelo mundo, de políticos usando fake news para minar a imprensa que divulga informações que lhes prejudiquem. […]

Com base nos textos motivadores e no seu conhecimento, produza um texto dissertativo-argumentativo tendo como tema: Fake News no cenário político mundial.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Vou-me embora pra Universidade


Vou-me embora pra universidade

Vou-me embora pra universidade
Lá sou amigo do professor
Lá terei o café que eu quero
Na hora certa de me acordar
Vou-me embora pra Universidade.

Vou-me embora pra Universidade
Aqui já cumpri meu caminho
Lá a existência é uma aventura
De tal modo loucamente
Que o estudo, o temido,
vira rotina doce e amarga
e a desânimo em contrapartida
Vira a superação do semestre

E como farei exercícios
cálculos e artigos
caminharei pelo campus
ficarei embriagado pelo aroma das flores
tomarei banhos de chuva!
E quando estiver cansado
Encosto-me nos bancos
chamo os amigos
pra me contar histórias
pra fazer um cafuné
ou quem sabe para chorar junto a mim
Vou-me embora pra Universidade

Na Universidade tem quase tudo
É outra civilização
Tem um processo de pesquisa
Pra impedir o preconceito
Pra amenizar as diferenças
Tem livros e muitas vidas
Tem natureza e progresso
Para a gente evoluir

E quando eu estiver mais cansado
Mas cansado de não ter jeito
Quando achar que o artigo
não vai dar pra entregar
- Lá sou amigo do professor -
Terei o café que eu quero
O abraço que me escolherá
Vou-me embora pra Universidade

Intertextualidade criada por Luana Iensen

Esta é minha singela homenagem ao terceirão 2019 do Lato! Que você curtam esse descanso da finalização do ensino médio que possam desfrutar bençãos e sucesso neste novo caminho: a Universidade!

domingo, 20 de janeiro de 2019

Notas sobre as férias I


1. A melhor terapia do mundo chama-se praia: o mar, sua melodia, seu cheiro, sua brisa..... ahhhh o mar.
2. Família é tudo. Ame-os hoje. Não economize carinho.
3. Família é um elo de amor e zelo, não necessariamente de sangue. Cuide-os.
4. Eu tenho as melhores amigas cozinheiras do mundo! Obrigada por me tratarem com tanto afeto.
5. Eu nasci para ser dinda. Amo vocês! Comportem-se!
6. Independente da nossa idade, pai e mãe sempre realizarão nossos pedidos.
7. “Se engordei ou emagreci, o importe é que eu comi” tuuuudo o que eu queria do Sul.
8. É possível manter as atividades físicas durante as férias sim!
9. Tecnologia ajuda muito para reencontros, para matar saudades e para se ter certeza de onde se está..
10. Saudade faz parte e faz bem, pois evidencia que deixamos amor no coração das pessoas.
11. Carinho e reconhecimento de ex-aluno não tem preço.
12. Respire ar puro. Conecte-se à natureza.

13. Acima de tudo, SEJA humano, não apenas esteja...

Até a próxima parada.

Luana Iensen Gonçalves

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018IV - Pulsação



Parafraseando Fernando Pessoa, “Viver não é preciso, correr é preciso”. E ao correr o meu corpo pulsa, meu sangue pulsa, meu coração pulsa. Essa pulsação é a vida em movimento. Só há vida quando os batimentos estão em constância. Ora mais moderados, ora mais intensos.
Meio que, de forma tímida, a corrida tornou-se o meu pulsar. O que era apenas uma brincadeira foi acelerando, aumentando os treinos e os desafios. Em 31 de dezembro de 2017, prometi a mim mesma que participaria de uma corrida de 10km, uma evolução natural dos 5km. Em abril, aconteceu a primeira.

E vejam só... a endorfina e a adrenalina liberadas influenciaram tanto as conexões cerebrais que simplesmente  eu quis mais, mais, mais! Numericamente, o ano finalizou com 30 corridas oficiais, entre elas nove de 10km, além da primeira meia maratona: 21km.
Essa pulsação tomou conta do meu corpo, da minha mente, da minha alma. Não, não quero me tornar uma profissional, quero correr, quero viver, quero pulsar! Meu corpo transformou-se, minha rotina modificou-se e correr tornou-se um estilo de vida.
Tudo melhora quando você corre: a saúde, a autoestima, a positividade, a energia, a sensação de liberdade. Experimente! Sinta-se pulsante novamente!

Luana Iensen Gonçalves

#Retrospectiva2018IV #corrida #runner #pulsação #saúde #Manaus


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018III



Sobre trabalho, amor, amizades, encrencas, desafios, anjos em forma de gente no meu 2018?? A poesia abaixo resume minha gratidão!!

“Eu já passei por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida
Espero ainda a minha vez
Confesso que sou de origem pobre
Mas meu coração é nobre
Foi assim que Deus me fez


E deixa a vida me levar (vida leva eu!)
E deixa a vida me levar, vida leva (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu

Só posso levantar as mãos pro céu
Agradecer e ser fiel
Ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que eu tenho, eu vivo
De mansinho lá vou eu

A coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
Aos trancos e barrancos, lá vou eu!
E sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu

Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu... “

Luana Iensen Gonçalves

#Gratidão #Retrospectiva2018 #Manaus

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018II


“Quando a saudade apertar fundo do peito
Lembra que todo mundo sente, saudade de alguém
E que quando a distância existe, a lembrança é o que mantém
Vivendo junto da gente, quem a gente quer também.

Quando o olhar se perde fica distante
O pensamento vai longe também
Não é tão simples esquecer, o que faz parte de mim
E nos trouxe até aqui.

Tem dias em que qualquer sopro do vento me faz
Querer partir de volta
É que a gente só lembra mesmo do que quer lembrar
Que os dias ruins, jamais existiram.

Mas eu não quero esquecer.”
(Valentin)

Quando se é feliz com as escolhas e decisões tomadas, aprende-se a conviver com a saudade. Ela se torna um a simples companheira e não uma martírio. Sabe por quê? Por que no fundo dó sente saudade quem amou e foi amado de verdade, quem viveu, quem tem histórias para contar.
Mas… chega um tempo de mudanças, de arriscar, de escrever novas histórias. É preciso coragem para mudar e para viver essa mudança. Por isso, quando voamos, aprendemos a conviver com o que ficou em outro ponto e usufruir do novo que se apresenta.
Eu escolhi voar e me arriscar e entre tropeços e levantadas, sou feliz. Aprendi que mesmo longe dos olhos quem é especial estará sempre no coração.

Luana Iensen Gonçalves

#retrospectiva2018 #saudade #mudanças

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...